O blog mais esquecido da cidade

Sim, eu abandonei, debandei, fugi, não mandei carta nem liguei. Com a correria do sexto semestre TÁ OSSO postar. Sem contar que estou sem pc em casa.

Enquanto isso, minha cabeça vive fervilhando de ideias, mas como não escrevo na hora acabo esquecendo…. E nessas percebi o quanto somos reféns de computadores. Por que não saco o papel e a caneta tão bem conhecidos na minha bolsa e faço um rascunho? Por que, na semana passada, quando a professora pediu uma entrevista manuscrita para o fim da aula, eu percebi meus amigos e companheiros de sala travados, olhando para o papel sem saber por onde começar?

Cadê aquele habito de escrever em um caderno velho os nossos pensamentos? Cadê a vontade de rabiscar em qualquer guardanapo aquela ideia genial que vai servir pra alguma coisa mais tarde?

Com tanta tecnologia, ipads, smartphones, notebooks e etc, esquecemos do material primordial que nos fez querer escrever mais e mais: aquele papel amassado do bolso de traz do jeans ou similares.

A partir de hoje, lanço-me um desafio: o de tentar escrever um texto por semana, pelo menos em algum caderno ou folha de papel avulsa. Mesmo que isso não venha parar aqui, quero exercitar meus pensamentos do modo mais arcaico de fazê-lo. Com papel e caneta.

Categories Eu

Despedidas são…

…sempre despedidas. Logo, deixam saudade no momento em que você vira as costas.

A gente sabe que vai ser melhor. Sabe que é isso que eu quero. Sabe que não vai perder o contato. Sabe que vai morrer de saudades. Eu já estou morrendo.

Foram nove meses maravilhosos. Uma gestação ahaha. E dessa “gravidez” nasceu uma jornalista melhor, com uma escrita melhor e um olhar mais apurado. Aprendi tanto nesse tempo, que nem sei mais quem eu era antes. Egocêntrica e rainha de si, talvez. Hoje sou muito mais consciente e sei que meu texto sempre pode melhorar. E que não se separa sujeito do verbo, né Mi?

Aai, me dói pensar que não vou mais chegar todo dia esbaforida de caminhar na Gabriel Monteiro da Silva, que não vou ter as mesmas brisas loucas com vocês, que não vou ficar cantando loucamente John Mayer ou Backstreet Boys com a Vê… Não vou mais ver o Dê reclamando, nem a TPM do Diego, e meeeeu, não vou poder surtar junto com a Fê quando sair alguma coisa de Breaking Dawn. Não vou ver mais a Mi falando que as coisas não fazem sentido ou reclamando do nosso gosto musical. Nem vou ver mais a Rê chegando putissima da vida e dps de um chocolate -talvez- ela fique de bom humor. Ou encha nossa caixa de entrada. hahahaha… É, eu vou sentir muita falta de vocês.

U é redação!!

ONNEzetes, vocês mudaram minha vida. Me mostraram que  é possível ter um ambiente de trabalho gostoso, como uma família, um monte de amigos e ainda assim fazer o site girar.

Me desculpem se fiz algo que ofendeu alguem algum dia. Amo vocês seus gardenais… E podem continuar me marcando em groselha no FB tá?

Mando noticias de onde estiver.

Inté.

Woman’s Worth


Ouvindo a música da Alicia Keys, A Woman’s Worth, fiquei aqui pensando… Ela fala de tudo que uma mulher precisa e de tudo que vocês homens devem nos dar, porque nós merecemos.

E o que nós mulheres merecemos? Perguntei Merecemos e não o que queremos, até porque o querer de uma mulher muda muito fácil.

Uma mulher merece respeito. Sempre. Não importa sua relação com ela, o respeito é a regra número um para qualquer relação no mundo.

Na música ela fala em vários bens materiais, cruzeiros etc que o homem pode comprar pra ela, porque ela merece. E nós merecemos! Afinal, aturamos vocês homens… Mas brincadeiras a parte, volto a falar do respeito e do valor que vocês homens devem dar à nós mulheres. Que fique claro, vocês não precisam nos pedir em casamento. É só ter consideração e respeito.

Quando ela diz na música She will and she can Find a man who knows her worth (Ela pode e ela vai achar um cara que saiba o seu valor) é porque nenhuma mulher deve se submeter a ficar com um cara sem que ele lhe dê valor. Não importa o tipo de relacionamento que eles têm. E também porque uma mulher vai achar fácil e rápido alguém que faça o que você não teve a capacidade de fazer.  Simples assim!

Cuz a real man knows a real woman when he sees her And a real woman knows a real man ain’t ‘fraid to please her (Porque um homem verdadeiro reconhece uma mulher de verdade quando ele a vê E uma mulher de verdade sabe que um homem verdadeiro não tem medo de lhe satisfazer)

Feminista Mode Off
PS: Talvez eu tenha sido bem repetitiva nesse post, mas é que achei extremamente difícil encontrar sinônimos para merecemos, respeito e relações/relacionamento. Sorry =/

Categories Eu

Sábado a noite, sozinha…


Cansei.
Cansei das mesmas emoções vazias e sem sentido. Isso é para mim como um tipo de droga. Faz bem naquele momento, dá uma brisa sem igual, uma felicidade instantânea, que se esvai com o sono. Será possível ser viciada em sentir? Nem digo em amar, porque há tempos não sei mais o que é isso. Mas e sentir? Emoções são tão superficiais e tão fugazes como uma volta numa montanha russa.

Eu assumo que sou romântica. A mulher que não se abala, que o coração não aperta ou que não sente borboletas no estômago que me desculpe, mas ou tem algo de muito errado ou você foi denominada com o sexo errado.

Sentir, amar, ser romântica é algo excessivamente feminino. E quando não há nada novo, nós mexemos em emoções antigas, como alguém que fuma uma bituca… E, cara, isso é muito chato! Talvez eu esteja fadada a sentir demais… e por isso  querer sempre sentir coisas novas. E isso é muito dificil! Esse mundo está cada vez mais monótono.

Depois minha mãe me fala que eu sou boba, porque ela arrumava um namorado atrás do outro, e que se o cara era interessante ela “aprendia a gostar”. Porra! Eu nunca consegui fazer isso. JAMAIS aprendi a gostar de alguém desse jeito. Sempre que tento “me forçar” a sair com um cara porque ele é um “tipão” (inteligente, charmoso, educado, blablacoisasdemaeblablabla) eu acabo pegando raiva do cara… Não consigo nem simpatizar direito. E bem que eu queria.

Porque eu não sinto falta de beijo, sinto falta de carinho; não sinto falta de abraço, sinto falta de segurança e proteção; não sinto falta de ter alguém na minha cama, mas sinto falta da cumplicidade que isso implica. As relações, atualmente, são muito automáticas e visam apenas massagear egos e personalidades. A vaidade tomou conta e tudo não passa de um jogo.

É, acho que eu nasci na época errada. Ou não.

PS: Isso que dá ficar em casa ouvindo John Mayer, comendo besteira e lendo fanfics… Programa de solteirona desiludida mode on, mas eu não quero isso pra minha vida. DE JEITO NENHUM! Hahaha (rindo da própria desgraça ¬¬)

PS2 (que não é o Playstation, rara ¬¬): Era isso ou ir ao show do Oswaldo Montenegro, SOZINHA e pensar no meu ex. Prefiro pensar só na minha solidão =D

[Calma Manu, 2011 tá só começando ;)]