Quem nunca começou a decorar a casa pro Natal depois do Halloween que atire a primeira pedra! Ok, ok, é realmente muito cedo, mas desde que me lembro, em casa a decoração surgia já nos primeiros dias de dezembro. Mas, você sabia que na Era Regencial, colocar as decorações com muita antecedência era considerado um mau agouro? Você até poderia deixar a casa “arrumada” para o Natal com velas e outros itens decorativos, mas as folhagens só podiam entrar na véspera – para sair só depois do Dia de Reis (Twelfth Night).
As plantas mais utilizadas são as perenes, como o visco (o famoso mistletoe), hera, holly, entre outros. O importante era espalhar os galhos por diversas superfícies como o mantel da lareira, corrimão e balaustre das escadas. Para dar um toque especial, era comum pendurar pequenas decorações nos ramos, bem parecido como fazemos atualmente.

E a Árvore de Natal? Muitos atribuem a popularidade do enfeite à Rainha Victoria, mas foi a Rainha Charlotte a primeira a montar uma árvore decorada na família real, em 1800. De ascêndencia germânica, Queen C trouxe a tradição consigo e a apresentou à corte em uma festa para famílias que viviam na região do Castelo de Windsor. A árvore de teixo estava no meio do cômodo, com frutas, brinquedos e até docinhos embrulhados em papel pendurados dos ramos, tudo sendo iluminado por pequenas velas. As crianças da região, depois de babar na árvore, podiam pegar alguns quitutes, um brinquedo e ir embora curtir a Noite Feliz.
Na série de livros The Wyndhams, de Grace Burrowes, a duquesa de Moreland monta árvores de Natal tanto na propriedade do campo como na casa da cidade e o Natal é comemorado com muitas decorações por toda a casa. Seria super legal ver uma festa de Natal em Bridgerton, né?
Veja mais sobre as tradições de Natal na Era Regencial!
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