Eu sei, eu sei, talvez eu esteja um pouco obcecada com Dan Stevens. E, sinceramente, não é só por causa de A Bela e A Fera. Uma breve biografia: ele é de Croydon, na Grande Londres (por que será que amo?), nasceu em 10 de outubro de 1982, é muito bem casado com Susie Harriet (que pelo que pesquisei, é cantora de jazz e também já atuou em musicais). O casal tem três filhos, que devem ser as coisas mais lindas desse mundo, com dois faroletes no lugar dos olhos, pois ambos os pais tem olhos azuis.

Já o conhecida desde Downton Abbey. Me apaixonei perdidamente por aqueles lindos olhos azuis nas primeiras cenas em que ele e Mary trocam farpas. Tanto é que depois que ele saiu da série, nunca mais consegui assistir. Ele queria alçar novos vôos e tenho plena certeza de que está chegando a novas altitudes a cada ano que passa.

Recentemente, a minha febre voltou com a espera por sua interpretação como a Fera. E não me decepcionei nem um centésimo. Há quem diga que foi uma Fera morna, que não viu graça. Sei lá que filme esses pessoas viram, mas não foi o mesmo que eu! Apesar de todo aquele pelo em CGI, via as expressões rabugentas dele ou quando os olhos sorriam. Quando fiquei sabendo que elas foram gravadas separadamente e o quanto todo o processo de se tornar Fera foi desafiante para ele, fiquei ainda mais admirada.

Depois, fui assistir Legion, a inovadora série da FX sobre um mutante. Além do fato do enredo fugir de todos os clichês de um seriado de herói, a dualidade e a confusão de David Haller, personagem de Dan, são tão impressionantes que em alguns momentos eu me peguei pensando o que era realidade, o que era delírio, ou se eu é que estava ficando louca. É um super herói que, antes de salvar qualquer pessoa, precisa salvar a si mesmo.

Dan Stevens entrega isso de maneira tão maravilhosa, mesmo sem o seu delicioso sotaque britânico, que é impossível desgrudar os olhos da tela. Seguindo a minha obsessão (desculpe, Amoro!), assisti O Hóspede. E mais um banho de atuação em um personagem completamente diferente. Chegamos até a brincar que foi ali que surgiu o Legion, pois o personagem também chama David e é perturbado (mas de uma maneira bem mais perigosa). Por coincidência, fui assistir Colossal, com a linda Anne Hathaway, e quem estava no filme? SIM, Dan Stevens como Tim, namorado da personagem de Anne.

Posso falar de toda a filmografia, como ele é um hilário Sir Lancelot em Uma Noite no Museu 2, ou como ele é uma doçura cortando lenha interpretando Edward Ferrars na adaptação da BBC de 2008 de Razão e Sensibilidade, de Jane Austen.

São muitos filmes e muitos outros estão vindo por aí, como O homem que inventou o Natal, no qual ele interpreta ninguém menos do que Charles Dickens (#curiosa). A agenda do rapaz está agitada e ele definitivamente quer conquistar Hollywood (meu coração já conquistou, seu lindo!).

O mais impressionante é que, a cada personagem, realmente vemos uma nova persona surgir na tela. E isso é resultado de um talento genuíno aliado a uma força de vontade de abrir o seu próprio caminho e nunca se acomodar. Em um mundo onde vemos alguns atores ficarem confortáveis demais (a ponto de acharmos que, não importa o filme que vamos assistir, sempre vai ser aquela mesma atuação) ver alguém como Dan Stevens é refrescante. Nisso, até meu noivo concorda comigo.

Veja abaixo GIFS de alguns filmes e séries que Dan Stevens participou. Me conta, quais você assistiu e o que acha dele?

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