Leituras de 2018 – Fevereiro

Fevereiro passou tão rápido! Acho que, por conta do Carnaval, eu nem percebi o mês passar. Inclusive, a leitura fluiu menos do que eu gostaria (talvez porque alguém estava pulando nos bloquinhos e viajando passando perrengue hehehe). Ao total, li  8 livros, quatro da série Paradise, da Nicole Jordan, e quatro da série Mistress, da Mary Balogh.

Vamos lá ver o que eu achei de cada um deles?

Série Paradise, Nicole Jordan
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Em janeiro, eu li a série Legendary Lovers e descobri que existia um prequel no mesmo “universo” sobre os Guardians of the Sword, um grupo de defensores dos frascos e comprimidos menos fortunados, lutando contra a injustiça e tudo quanto é coisa errada. Então, resolvi ler. Fiquei dividida, confesso, primeiro porque o tanto de cenas quentes sem muito propósito começou a me irritar. Segundo porque vi claramente enredos se repetindo de uma maneira preguiçosa.

Master of Tempation
Começou bem, muito bem! AMEI a história de Caro e Max. Já no começo, a cena nas piscinas romanas me conquistou. Achei fofo eles se reencontrarem depois de um tempo e também finalmente fiquei sabendo como foi o rapto de Lady Isabella Wilde, que é mencionado nos livros da série Legendary Lovers. Uma história doce e cheia de cenas românticas no melhor estilo Lagoa Azul, já que se passa em sua maioria na ilha fictícia de Cyrene. Não há uma confirmação oficial, mas, pela descrição nos livros, eu acho que a ilha foi inspirada por Maiorca, na Espanha.

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Lord of Seduction
Seguiu bem! No primeiro livro, fiquei curiosíssima para ler mais sobre Lord Thorne e seu jeitão impetuoso, que ama um perigo. E ele não decepciona! Diana é uma mocinha maravilhosa, um pouco teimosa, como sempre. Mas ela é doce, talentosa e quer ser independente, só que aos poucos ambos se entregam à paixão. Tem uma história de mistério legal de pano de fundo, mas eu acho que faltou ser melhor trabalhada. A cena final foi um pouco corrida, mas achei o máximo a forma como a luta nas ameias (a abertura no parapeito das muralhas de um castelo) me deixou com os cabelos em pé.

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Wicked Fantasy
Esse livro descambou. Sério, nunca tinha ficado tão chateada com uma autora. Ele conta a história de Trey Deverill (primo de Brandon Deverill, de My Fair Lover) e Antonia. Como eu disse, eu li as séries na ordem errada e acho que até foi bom, pois gostei muito de My Fair Lover. SÓ QUE, os dois livros tem cenas idênticas. Não, não estou falando só de uma inspiração de background que a gente vê em vários livros. Tem uma cena que Trey interage com Antonia DA MESMA FORMA que Brandon interage com Kate. Sem contar as outras tantas semelhanças e paralelos. Tenho que ser justa e dizer que teve uma reviravolta enorme e que eu me surpreendi muito. Mas, novamente, o mistério de pano de fundo é só isso mesmo, pano de fundo. Podia ser melhor.

Fever Dreams
Depois de ficar #chateada com Nicole Jordan, fui meio cabreira ler esse. Era de um dos guardiões que eu mais queria ler, Alex Ryder. Foi melhor confesso, mas ainda assim fiquei com a impressão de que a autora pegou um pouco desse livro, um pouco de Wicked Fantasy e transformou em My Fair Lover. Alex era apaixonado por Lady Eve desde sempre e quando ela ficou viúva nosso mocinho chegou para conquistar. Achei muito legal que esse mocinho não tem medo de assumir seus sentimentos e nem entra em choque quando descobre que está amando. Pelo menos salvou a série,rs.

Nota da série: 6/10 porque fiquei muito irritada com o terceiro livro. As cenas hot sem sentido também me incomodaram. Tudo bem ter sexo gente, mas assim do nada, a cada dois capítulos, estou aqui conversando e PIMBA, não faz sentido. Nunca tinha reparado nisso nos livros da NJ, mas isso me incomodou muito nessa série.

Série Mistress, Mary Balogh
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Eu geralmente não gosto muito de tramas que envolvem amantes e tal, mas estava sem muita ideia do que ler e precisava de algo potente para tirar o gosto ruim dos últimos livros. Confesso que fiquei com medinho, por ser um tema que não sou muito apaixonada, mas dei um chance já que é Mary Balogh, uma das minhas autoras favoritas.

More Than a Mistress
Sério, a Mary Balogh é maravilhosa! Até quando eu acho que não vou gostar dos personagens, não vou me apegar, lá estou eu ao final do livro apaixonadíssima! Jocelyn Dudley tomou um  tiro na perna ao ser distraído em um duelo por uma garota a caminho do trabalho, Jane Ingleby. No fim, ela acaba empregada como enfermeira dele e depois disso aceita uma posição de amante. Só que vamos descobrindo ao longo do livro porque Jane é tão misteriosa e do que ela está fugindo. Uma mocinha com uma língua ferina e um duque mimado, acostumado a todos se encolherem diante de seu olhar de desprezo. Achei mega fofo eles criarem um ambiente para eles na casa da amante, um lugar onde ela é Jane e ele é Jocelyn, sem duque sem amante. Só duas pessoas prontas para serem quem são. O livro é maravilhoso, tem cenas incríveis, diálogos eletrizantes e me deixou muito emocionada.

No Man’s Mistress
Aqui eu achei que iria amar muito mesmo e no fim amei, mas não tanto quanto achei que iria. O livro se passa quatro anos após o final da história de Jocelyn. Lord Ferdinand já parecia ser um bon vivant desde o primeiro livro, todo sorriso fácil e jeito cativante. E ele realmente é isso e muito mais. Viola Thornhill é uma fofa, uma linda garota do campo. E muito mais também. Eles tem uma química instantânea e todo o cabo de guerra pela casa que Ferdinand ganha numa aposta (mas que pertence a Viola) é muito bom. Entretanto, algo na trama não me desceu, principalmente o plot-twist da mocinha. Mas, nisso eu tenho que elogiar Mary Balogh: ela consegue levar os nossos sentimentos por um personagem pra lá e pra cá como se fosse boneco de pano. Eu consegui sentir raiva e nojo da mocinha em determinados momentos, vontade de dar um tapão nela pra ela voltar a agir normalmente. E também me irritou muito a mocinha ser tão cabeça-dura e não querer ficar com o Ferd mesmo quando tudo ficou bem. E chorei com Ferd quando ele chorou. Sou mole? Sim. Estava lendo durante a TPM? Também.

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Secret Mistress
Que livro fofo, meu Deus! Esse conta a história de Lady Angeline, irmã de Jocelyn e Ferdinand. Entretanto, ele se passa dois anos ANTES dos acontecimentos do primeiro livro. Ou seja, Lady Angeline tem 19 anos e está debutando na sociedade. Ela é toda sorrisos e frescor juvenil. Ela parece uma matraca e muitos diriam que ela só tem vento na cabeça. E pode ser verdade, mas ela é tão fofa e animada mesmo com toda a falação que você se apaixona por ela. O Conde de Heyward é todo engessado, um homem muito sério, todo responsável e tal. O completo oposto dos irmãos de Angeline e ela logo percebe que ele é o único homem pra ela. Ele já não tem tanta certeza de que ela é a mulher pra ele. Mas, o livro vai seguindo, eles vão sendo jogados em situações que demandam que passem algum tempo juntos e o amor vai florescendo. Claro que acontece um perrengue aqui e outro ali, mas é exatamente isso que faz a diferença e o livro ser tão fofo. Chorei horrores no final do livro (ainda de TPM, sim), porque é lindo demais. No final, estava chorando e rindo, porque Angeline é toda doidinha! Meu único arrependimento foi não ter lido esse livro antes dos outros dois, pois teria sido mais legal ainda ver as interações do casal nos livros dos irmãos sabendo da história (A autora decidiu muitos anos depois escrever a história de como eles se conheceram, a pedido dos fãs).

Now a Bride
Quem conhece Mary Balogh sabe que ela não é muito de escrever epílogos em seus livros, exceto no final da série. E nesse, ela resolveu publicar um livro com dois capítulos extras dos livros More Than a Mistress e No Man’s Mistress: as cenas dos casamentos e da chegada à casa de campo. Tem ainda um grande epílogo, muitos anos depois do final do livro de Ferdinand e com a parentada toda! Um mimo, de verdade!

Nota da série: 9/10. As mocinhas muito cabeças-duras me incomodaram um pouco, principalmente a Viola, mas achei fofa toda a série. Mary Balogh não decepciona!

Essas foram minhas leituras de fevereiro. O que será que março reserva para mim? Se tiver alguma sugestão, deixa aí nos comentários!

Progresso da meta: 17/100

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2 thoughts on “Leituras de 2018 – Fevereiro

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