Eu estou nas nuvens. NAS-NU-VENS!
Hoje (ou ontem, já que já passou da meia-noite) o John Mayer fez um tipo de bate-papo com seus fãs através do Tumblr. Isso foi anunciado na quarta-feira e lá fui eu fazer um ~tâmbler~.
O mais engraçado é que naquele dia, eu estava ouvindo um álbum ao vivo dele, bem antigo, e fiquei com uma pergunta na cabeça. Eis que quando acesso a internet tem essa informação. Pensa numa pessoa que já ficou feliz só de poder vislumbrar a possibilidade.
A interação seria feita por meio de uma ferramenta do Tumblr, onde as pessoas podem mandar perguntas pro dono do blog. John deu o nome de Dashboards Confessions. Lá fui eu, mandei a pergunta que me surgiu ao ouvir o disco. Não salvei o que escrevi, mas foi sobre a diferença da sonoridade ao vivo dos seus shows. O primeiro com diversos arranjos muito diferentes das músicas de estúdio e o que assisti no Rock In Rio, com fidelidade às canções já gravadas.
Pois bem. Pergunta mandada, fã esperançosa. Mas, na sexta-feira, algumas outras perguntas surgiram e eu resolvi mandar mais algumas. ~Quanto mais você mandar, mais chances de ganhar~
E essas eu salvei \o/
– What was the most difficult habit to give up after your disease?
(Qual foi o hábito mais difícil de largar depois da sua doença?)
– In 2011, Steve Jobs told to his biographer that you were “one of the best guitar players who’s ever lived, and I’m afraid he’s just blowing it big time. […] I think he’s a really good kid underneath, but he’s just been out of control.” That affirmation was made before the granuloma. Do you think he would have changed his mind about this? What the big difference about JM before and after the granuloma?
(Putz, esse é enorme Em 2011, Steve Jobs falou para seu biógrafo que você era “um dos melhores guitarristas que já tinham vivido, e tenho medo de que ele esteja perdendo o rumo. […] Eu acho que ele é realmente um garoto bom, ele só está fora de controle.”Você acha que ele teria mudado de ideia sobre isso? Qual a maior diferença entre o John Mayer antes e depois do granuloma?)
– Are you already working in news songs?
(Você já está trabalhando em novas canções?)
– Is it easier write songs with bad mood or good mood?
(É mais fácil escrever canções de mal humor ou bom humor?)
– When you started your carreer, how was the feeling of playing for a big audience? Do you still feel that way in concerts?
(Quando você começou sua carreira, qual foi a sensação de tocar para um grande público? Você ainda se sente da mesma forma nos shows?)
AND THE WINNER IS!!!!!!!!!!!!
Pensa em uma pessoa que SURTOU! Pensa em uma pessoa que tentou não fazer barulho, porque a mãe estava dormindo, e falhou miseravelmente nisso! Eu! Eu! Eu!
Eu só consegui balbuciar um “Ele me respondeu” pra acalmar minha mãe. E desatei a chorar. De novo. Olha eu não sei o que esse homem faz comigo, mas só meu pai e o Zero me fazem chorar assim fácil que nem ele. Eu hein.
Mas o mais engraçado é que o troço começou às 22h e tinha duração de 1h. Eu tava me descabelando, maltratando o F5, olhando pro relógio e vendo o tempo passando e nada de uma pergunta minha aparecer. Comecei a mentalizar com todo meu coração “responde uma minha, responde uma minha, qualquer uma, responde, ad eternum“. Olhei no relógio, 22h57. Levantei para fechar a cortina e desligar a TV, já que minha mãe tinha dormido.
Sentei na cama, peguei o netbook e dei F5. PÁ, MORRI.
Vi a pergunta e demorei uns dois segundos pra perceber que era A MINHA PERGUNTA!
No som, estava rolando No Such Thing, a música que abriu a torrente no Rock In Rio. Agora, ao invés de ter uma pontinha de tristeza misturada com alegria, tenho uma relação muito mais especial com essa música 🙂
Portanto, acredite na força do pensamento. Ela realmente funciona se for sincera.
E eu sou a fã mais feliz do Brasil! E acho que a jornalista também, já que de seis perguntas, pelo menos uma foi respondida.

*Acho que agora até me empolgo em subir as fotos que tirei no RJ. Infelizmente, acho que não tem nenhuma decente do show. Eu estava tremendo e usei mais o modo gravar (que está ridículo com minha voz esganiçada de fundo). Mas pelo menos o trauma acho que passou. 🙂
Por hoje é só pe-pessoal!