Abril foi o mês da correria, minha gente! Li poucos livros (mas não que tenha lido pouco) e escrevi no blog menos ainda! Minha vida pessoal estava uma loucura, com muitas mudanças acontecendo ao mesmo tempo e mal tive tempo de parar para descansar! Mas, aqui estou eu para falar do que li.
Se você leu meu post sobre as leituras de março, deve se lembrar que terminei o mês no meio do livro Os Melhores Contos de HP Lovecraft. Pois ele foi meu companheiro quase inseparável em abril, tanto porque alguns contos eram bem longos como pela minha falta de tempo para ler.
A verdade é que além dele li apenas Ligeiramente Casados, da Mary Balogh, primeiro livro da série Os Bedwyns. Para voltar à minha Inglaterra Regencial amada, nada melhor que reler uma série que a gente ama, né? Portanto, escolhi uma das primeiras que li nesse gênero e me fez ficar viciada. Mas, sinceramente, eu mereço! Estava MORRENDO de saudade dos meus regenciais! Só li o primeiro livro, que conta a história de Aindan e Eve. Entretanto, vou deixar para fazer a resenha dele em maio, ok? Assim ele não fica separado de seus ~irmãos~.
Vamos lá?
Os Melhores Contos de HP Lovecraft, de HP Lovecraft
Bom, missão dada é missão cumprida e não largo um livro no meio! Depois dos contos que li em março, o restante foi bem interessante, principalmente o conto que comecei abril: O caso de Charles Dexter Ward. MANO, que história doida! Doida, cheia de vai e vem, mas muito intrigante e muito interessante. #Medo daquele véio.
Os contos que mais gostei foram O Chamado do Cthulhu (talvez pela fama e pela curiosidade que eu já nutria), A Busca Onírica por Kadath (que mesmo enorme e maluca me cativou por apresentar vários personagens de outros contos, mas digo e repito: QUE SONHO LONGO), O Navio Branco, Ar Frio, e O caso de Charles Dexter Ward (mesmo longo e cheio de voltas, é fantástico, um dos que mais gostei). Uma coisa que não gostei tanto foi a repetição de alguns trechos e algumas palavras, mas entendo sua função na prosa do autor.
Os demais contos também são muito bons, apesar de girarem mais em torno dos horrores cósmicos e tal. Alguns foram bem arrastados e talvez a melhor escolha teria sido mesmo ler intercalando com outros livros, mas tinha medo de não pegar nele de novo caso o abandonasse. O legal nesse livro é que os contos são dispostos de uma maneira que se completam; um bichão que apareceu em um logo aparece no seguinte conto ou recebe alguma menção.
Em março já havia lido alguns. Os contos que li em abril foram:
– O caso de Charles Dexter Ward
– O horror em Dunwich
– Um sussurro nas trevas
– A sombra de Innsmouth
– Nas montanhas da loucura
– O assombro das trevas
– A sombra vinda do tempo

Uma coisa engraçada é que eu fui perdendo “o medo” depois de alguns contos. Na verdade, estava imaginando as criaturas mais de uma maneira cômica e desengonçada do que assustadoras. Mas, mesmo assim, alguns contos ainda me deram arrepios.
Então, fui pesquisar sobre os ~monstrinhos~, porque sei que existem pessoas talentosas para traduzir as descrições em figuras assustadoras. Na verdade, o que me impulsionou a fazer isso foi tentar ver a desolação gelada que os pilotos viram no conto As montanhas da loucura.
Olha que legal esses desenhos de MCrassus:
Nota da série: 9/10 porque cansei no meio do livro, mas é bom! Tem construções de cena muito boas, uma narrativa que prende bastante a atenção em alguns contos, como o do Charles Dexter Ward, e uns que dá medinho, sim! Só que é mais aquele tipo de medo que a gente tem quando aparece uma barata: o problema não é ver a barata, mas sim NÃO VER MAIS a barata, sabe?
Progresso da meta: 25/100 (inserir coelho da Alice correndo “To atrasado, to atrasado”)
Aguarde que no resumo de maio você vai conhecer (se já não conhece) os Bedwyns!
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