Ser dona de casa

Li um texto outro dia sobre um comentário preconceituoso acerca do termo Dona de Casa. Historicamente, o termo tem conotação negativa, por que com toda essa historia de feminismo ser dona de casa é sinal de submissão, dependência e falta de instrução. Eu discordo veementemente!

Eu quero ser dona de casa. Mas também quero ser uma jornalista respeitada, com reconhecimento na área, assim como quero ser professora e ajudar meus alunos a serem bons profissionais. Mas também quero ter minha casinha, cuidar do meu marido e dos meus filhos. Qual é o problema nisso?

Não quer dizer que eu não tenha conhecimento, que eu seja submissa ou dependente do meu marido. Pelo contrário, é uma escolha minha! Acontece que quando entrar na minha casa, eu quero deixar todos os meus títulos do lado de fora e ser apenas uma mulher que ama cuidar da sua família.

Costumo dizer que “nasci para ser dona de casa”, mas não em ficar enfurnada em uma casa enquanto o maridão vai caçar o alimento. Eu nassci para cuidar, me doar e amar. Como não posso fazer isso na profissão, quero fazer em casa.

As mulheres que são casadas vão me entender. Apesar de toda correria do dia a dia, é uma delicia quando você faz uma comida em casa e seu marido/namorado come com vontade e quase lambe o prato.

As pessoas precisam dar um novo valor para a palavra Dona de Casa. De que adianta ter uma carreira de sucesso, se é a empregada que passa mais tempo com seus filhos, se você só vê seu marido no café da manhã e se as ocasiões em que a família almoça juntas é só no Natal. E olhe lá? Ok, estou exagerando, mas sei que a rotina de muita gente é assim.

Nós não precisamos mais ficar o dia todo faxinando a casa e esquentando a barriga no fogão. Sou do pensamento que podemos sim ter uma “secretária do lar” para auxiliar na administração e organização das atividades. Mas ela não deve substituir o papel de mãe e esposa.

É necessário, e gostoso, passar um tempo cozinhando, conversando com o marido/namorado enquanto prepara a janta.  Passar aquele momento ajudando seu filho a fazer o dever de casa, ouvir como foi o dia dele, como ele se sente na escola, se está feliz e colocá-lo na cama para dormir.

Sei que muita gente vai me criticar, mas é assim que eu penso. Ainda são só ideais, porque eu ainda não tenho filhos e nem sou casada. Mas já faço cursinho! Hahahaha . A questão que eu quero levantar é que apesar de tudo, as mulheres deveriam arranjar um tempo para participar e manter o relacionamento com os maridos.

Eu posso ser tachada de louca, mas vou amar ser esposa e cuidar da minha casa. Não quero isso 24h por dia, mas quero ter meus momentos dona de casa, sim! Toda mulher deveria ter.

Ser dona de casa: uma escolha, um direito meu (ó, dá até uma campanha hein!)

Fui, que eu vou fazer almoço agora!

One thought on “Ser dona de casa

  1. Até que enfim alguém me entende… Penso assim também.
    Acho que a gente pode ser o que a gente quiser, milhões de coisas ao mesmo tempo…
    E mais, acho que pra ser dona de casa, além de ter uma vida profissional fora disso, precisa ser muito, mas muito boa mesmo. E isso é para poucas.

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