Estava lendo um texto daqueles do Dia do Professor (15/10, já passou eu sei) e reparei o quanto algumas pessoas se esforçam para agradar os professores.
Na faculdade já perdi as contas de quantos professores tive. O engraçado é perceber que aqueles que tem mais conhecimento, são doutores, tem duzentas formações, são pessoas simples que não se gabam de seus conhecimentos. É muito mais aquela coisa “eu sei, você sabe que eu sei e agora eu vou te contar”. Isso claro, quando a humildade do aluno o permite também né.
Digo isso porque lembrei que ouvi chamarem um professor de Mestre. Serio, acho a coisa mais forçada do mundo. Primeiro porque o tal professor é Doutor. Segundo porque soa falso, puro e simplesmente. Lembro de Chaves ou pior, de um quadro super velho da Praça é nossa em que o Golias fazia um profeta é o povo gritava, Ó Messsstre! Fake e ponto.
Mas o que me levou a essa reflexão foi pensar que dos professores que já tive, quem realmente poderia se gabar nunca o fez. E aqueles professores medianos, que estão ali para cumprir um papel, adoram encher a boca para falar que são doutores e que escreveram livros (e ainda mandam você comprar o livro).
Eu quero ser professora. Quero passar o conhecimento para os demais e quero poder falar daquilo que gosto: o jornalismo. Acho que ser professor/a é isso. É quando você faz com amor, com paixão, quando a materia que você explica corre nas suas veias. E não porque “faço isso há tanto tempo que já nem sinto mais” e vai lá e passa um power point.
O interesse do aluno na aula é diretamente proporcional ao afinco do professor em explicar a matéria. Semana passada vi alunos que nunca pararam pra estudar, se debruçarem em livros pra responder à altura a prova do professor mais chablablau da FIAM.
Assim como já vi alunos nem aí pra materia, que nem era tão dificil, simplesmente porque o professor dava uma aula “de qualquer jeito”. A responsabilidade não é só do professor, mas acredito sim que grande parte dela recai sobre os ombros do Teacher/Mestre/Fessor/ Profis/ coloque aqui o seu modo de tratar o professor.
Afinal, ele é quem manda na sala. Tem o poder de passar o conhecimento e tem também o poder de fazer uma conexão com seu interlocutor para que se faça ouvido.
Capisce?